30 de junho de 2010

O absurdo da vida

é o meu marido fazer anos, eu ter uma vida nova a crescer dentro de mim, o sol brilhar sobre Lisboa, e um dos nossos melhores amigos, de 35 anos, ter morrido hoje de cancro na cabeça. Ninguém merece morrer com 35 anos e desta maneira. Sobretudo quando a sua vida foi dedicada a fazer os outros felizes e a embelezar uma cidade com música e com as boas vibrações do reggae.

1 comentário:

  1. Acontece todos os dias, todas as horas. Aliás, está a acontecer neste momento algures - a alguém desconhecido, por isso não magoa ou não magoa tanto.
    Mas percebo que fale de absurdo: se eu fosse religioso também acharia absurdo. É o velho problema do mal: como é que um Deus bom e omnipotente permite que exista tanto mal desnecessário?
    Há um verso de T.S. Eliot em 'The Waste Land' que... bom, o verso é este e não precisa de introdução: "Eu nunca pensei que tivessem morrido tantos"

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