Reitoria da Universidade de Lisboa
4.ª Feira, dia 10 de Novembro, pelas 18h30
14 de Novembro de 2009. Aminetu Haidar é expulsa do seu país ocupado (o Sahara Ocidental) pelas autoridades marroquinas quando regressava a El Aiun, depois de ter recebido em Nova Iorque o Prémio Robert F. Kennedy; distinção atribuída anualmente pela prestigiada fundação a defensores dos direitos humanos que se tenham distinguido pela sua coragem, pondo em risco as suas próprias vidas. Sobre Haidar pendia a acusação: ter escrito SAHARAUI no espaço reservado à nacionalidade do impresso de fronteira.
Após 32 dias de greve de fome, na inóspita aerogare de Lanzarote, Canárias, Aminetu fez vergar a prepotência da potência ocupante e congregou a simpatia e a solidariedade à resistência do seu Povo em todo o mundo.
Nos momentos mais dramáticos da longa greve de fome, José Saramago — preocupado com o débil estado de saúde de Aminetu —, escrevia à consciência mundial: “Aminetu não tem um problema. Um problema tem seguramente Marrocos. E pode resolvê-lo… terá que resolvê-lo. Não se trata apenas de um problema de uma mulher corajosa e frágil, mas sim o de todo um povo que não se rende já que não entende nem a irracionalidade nem a voracidade expansionista, que caracterizavam outros tempos e outros graus de civilização…”
Aminetu Haidar está agora em Portugal para agradecer a todos aqueles que, há um ano atrás,
se solidarizaram com a sua luta.
Vamos recebê-la carinhosamente, associando-nos à iniciativa da Reitoria da Universidade de Lisboa.
ENTRADA LIVRE - DIVULGUEM A INICIATIVA DA REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
14 de Novembro de 2009. Aminetu Haidar é expulsa do seu país ocupado (o Sahara Ocidental) pelas autoridades marroquinas quando regressava a El Aiun, depois de ter recebido em Nova Iorque o Prémio Robert F. Kennedy; distinção atribuída anualmente pela prestigiada fundação a defensores dos direitos humanos que se tenham distinguido pela sua coragem, pondo em risco as suas próprias vidas. Sobre Haidar pendia a acusação: ter escrito SAHARAUI no espaço reservado à nacionalidade do impresso de fronteira.
Após 32 dias de greve de fome, na inóspita aerogare de Lanzarote, Canárias, Aminetu fez vergar a prepotência da potência ocupante e congregou a simpatia e a solidariedade à resistência do seu Povo em todo o mundo.
Nos momentos mais dramáticos da longa greve de fome, José Saramago — preocupado com o débil estado de saúde de Aminetu —, escrevia à consciência mundial: “Aminetu não tem um problema. Um problema tem seguramente Marrocos. E pode resolvê-lo… terá que resolvê-lo. Não se trata apenas de um problema de uma mulher corajosa e frágil, mas sim o de todo um povo que não se rende já que não entende nem a irracionalidade nem a voracidade expansionista, que caracterizavam outros tempos e outros graus de civilização…”
Aminetu Haidar está agora em Portugal para agradecer a todos aqueles que, há um ano atrás,
se solidarizaram com a sua luta.
Vamos recebê-la carinhosamente, associando-nos à iniciativa da Reitoria da Universidade de Lisboa.
ENTRADA LIVRE - DIVULGUEM A INICIATIVA DA REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Se os outros me abandonam é porque devo estar a aproximar-me do essencial...
ResponderEliminarobrigada...
ResponderEliminar