9 de fevereiro de 2009

A minha convicção

Ser pobre é ter necessidades.
(Quantos pobres há, então, entre os ricos!)
A felicidade é não querer mais do que o que se tem.


A minha dúvida

Haverá um contrasenso, então, em querer ser feliz?


Para reflectir amanhã

Quem parece ter tudo e não querer nada, e morre de marasmo. Os que se suicidam na Suécia e que rapidamente interpretamos como vítimas da abundância e da falta de sentido de uma vida em que não há nada por que lutar.
Onde é que se situam nesta classificação? São pobres de quais necessidades? Não me respondam: "têm necessidade de ter necessidades", porque já estabeleci como convicção primeira que ter necessidades nos escraviza e empobrece. Acho que é falso esse lugar comum que precisamos de ser estimulados pelo "querer".
Mas o certo é que esta minha premissa está a mostrar-se mais polémica - mesmo dentro de mim - do que eu pensava.

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