conduz-nos, Deus,
de questão em questão,
de fogo em fogo,
sem satisfações que ao tempo bastem
e a nós assombrem
que passemos da catalogação
do que julgamos conhecer
ao poço dos enigmas infindáveis
onde o rosto é para sempre fundo,
desmentido, diferido
não nos mure a estrutura em espelho
que escamoteia a procura da verdade,
mas que o dom da tua palavra nos visite
como o canto do galo,
a lembrar o dia novo,
o perdão e a graça
(José Augusto Mourão, idem)
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