«O que fazes Tu? Por onde andas? O que podes Tu? Onde Te vemos? Quero acreditar que não me deixas, quero acreditar em Ti, quero acreditar que não andas longe nem distraído, que tens um caminho, que acreditas no homem, que acreditas na humanidade.
Será que é só o homem que já não crê? O mundo anda confuso, está cheio, está turvo. Eu não vejo claramente. Será que Tu, ao menos, consegues ver? Mas mesmo sem ver, é possível andar pela superfície das águas revoltas. Basta confiar! Bastar confiar? Mas isso é o mais complicado. Ajuda-me…. Por onde anda minha confiança?
Olho para trás, idealizo o passado. Vejo uma ruína. E o que não ruiu ainda está instável. É um castelo de cartas, uma palhota de madeira, um prédio sobre estacas apodrecidas. Olho à volta: parece-me tão difícil acreditar no ser humano! Temo o pior… Há um misto de desilusão e de zanga, de medo e de ódio, de sede de justiça. E nada posso. Sinto-me de mãos atadas à torreira do sol e á mercê da noite inclemente. E vejo os justos no mesmo deserto, cegados pelo cansaço duradoiro e pela permanência da sequia. E eles não vêem mais nada, senão o seu desejo de encontrar o repouso e o conforto de saber onde estão.
Pai, Tu que nos dás o verdadeiro pão, conduz-nos até ele, para que não tacteemos somente o pó e as pedras do chão. Tu que olhas pelos pássaros e pelas flores, olha por quem já não acredita em nada, pois nada vê senão a sequia e a dor. Tu que enviaste o Teu Filho ao mundo, para nos dar a vida em abundância, faz-nos viver essa Vida e não a morte que vemos em cada curva da noite da alma.
Tu que queres que vamos a Ti para não mais termos fome nem sede, vem para o meio de nós, atribulados, perdidos e confusos, e sê a fonte que nos alimenta. Olha por quem sofre e dá Razão a quem inflige sofrimento. Abre-nos os olhos e faz-nos dar vida ao que somos, para podermos também transmiti-la a quem está connosco. Que não mais se semeie ódio e dor, mas caminho e pontes. Faz-nos construtores da Tua paz e derrama em nós o bálsamo do Teu amor, para que o irradiemos e para que possamos olhar o mundo com uns olhos lavados de contaminações estranhas à Tua vontade.»
Será que é só o homem que já não crê? O mundo anda confuso, está cheio, está turvo. Eu não vejo claramente. Será que Tu, ao menos, consegues ver? Mas mesmo sem ver, é possível andar pela superfície das águas revoltas. Basta confiar! Bastar confiar? Mas isso é o mais complicado. Ajuda-me…. Por onde anda minha confiança?
Olho para trás, idealizo o passado. Vejo uma ruína. E o que não ruiu ainda está instável. É um castelo de cartas, uma palhota de madeira, um prédio sobre estacas apodrecidas. Olho à volta: parece-me tão difícil acreditar no ser humano! Temo o pior… Há um misto de desilusão e de zanga, de medo e de ódio, de sede de justiça. E nada posso. Sinto-me de mãos atadas à torreira do sol e á mercê da noite inclemente. E vejo os justos no mesmo deserto, cegados pelo cansaço duradoiro e pela permanência da sequia. E eles não vêem mais nada, senão o seu desejo de encontrar o repouso e o conforto de saber onde estão.
Pai, Tu que nos dás o verdadeiro pão, conduz-nos até ele, para que não tacteemos somente o pó e as pedras do chão. Tu que olhas pelos pássaros e pelas flores, olha por quem já não acredita em nada, pois nada vê senão a sequia e a dor. Tu que enviaste o Teu Filho ao mundo, para nos dar a vida em abundância, faz-nos viver essa Vida e não a morte que vemos em cada curva da noite da alma.
Tu que queres que vamos a Ti para não mais termos fome nem sede, vem para o meio de nós, atribulados, perdidos e confusos, e sê a fonte que nos alimenta. Olha por quem sofre e dá Razão a quem inflige sofrimento. Abre-nos os olhos e faz-nos dar vida ao que somos, para podermos também transmiti-la a quem está connosco. Que não mais se semeie ódio e dor, mas caminho e pontes. Faz-nos construtores da Tua paz e derrama em nós o bálsamo do Teu amor, para que o irradiemos e para que possamos olhar o mundo com uns olhos lavados de contaminações estranhas à Tua vontade.»
Oração de um amigo, escrita hoje e hoje partilhada,
nascida do sofrimento de dias muito complicados.
nascida do sofrimento de dias muito complicados.
Partilho-a aqui também, com a devida permissão do autor,
porque acredito que ressoará em muitos dos leitores deste blog.
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