Pior é impossível. Divirtam-se!
30 de maio de 2010
28 de maio de 2010
Quem é aquele tipo vestido de branco ao pé da JR?
Quem me conhece bem ou lê este blog com atenção, pode imaginar as emoções contrastantes que me atravessaram neste momento.
Aqui, página 28, fotos de 06944 a 06949.
Aqui, página 28, fotos de 06944 a 06949.
27 de maio de 2010
Finalmente escrevo sobre isto, com as palavras de outrem, com que concordo
Segundo parece «em Mirandela não se fala noutra coisa», dizem as televisões do escândalo, salivando de gula. Pudera!
É a história da professora do 1.º Ciclo, ou seja, de crianças, que posou nua para a Playboy, pelo que foi suspensa das suas funções. Não tardou que se organizasse uma multidão de defensores, via Net, clamando contra a “perseguição”, a “repressão” e a mentalidade retrógrada dos provincianos, etc. e tal.
Já, porém, se disse e escreveu que não poderia ser outra a atitude de qualquer responsável educativo, fosse de uma escola, em Mirandela, ou do Colégio Moderno, em Lisboa. E fosse em Portugal ou no estrangeiro. E porquê? Porque não podia ser.
Saberão estes cavaleiros do direito individual por cima de toda a folha o que é a educação? É certo que há um processo poderosíssimo de sexualização (e até de pornocratização) da sociedade levado a efeito por dois princípios. Um, libertador, dos “preconceitos”, outro comercializador, seja do que for. (...)
É a história da professora do 1.º Ciclo, ou seja, de crianças, que posou nua para a Playboy, pelo que foi suspensa das suas funções. Não tardou que se organizasse uma multidão de defensores, via Net, clamando contra a “perseguição”, a “repressão” e a mentalidade retrógrada dos provincianos, etc. e tal.
Já, porém, se disse e escreveu que não poderia ser outra a atitude de qualquer responsável educativo, fosse de uma escola, em Mirandela, ou do Colégio Moderno, em Lisboa. E fosse em Portugal ou no estrangeiro. E porquê? Porque não podia ser.
Saberão estes cavaleiros do direito individual por cima de toda a folha o que é a educação? É certo que há um processo poderosíssimo de sexualização (e até de pornocratização) da sociedade levado a efeito por dois princípios. Um, libertador, dos “preconceitos”, outro comercializador, seja do que for. (...)
Uma professora que vende a sua nudez – para uma revista que é ponta de icebergue de um submundo onde ninguém inteligente e sensível acha que as crianças devam ser integradas – pôs-se a jeito. Ou seja, uma professora que não tem consciência da dimensão sociocultural da educação, do lugar onde está, do que a sociedade lhe pede e da contradição em que cai, não deve ser professora. Demonstrou ipso factu que não está preparada, que lhe falta tanto ou mais que a indispensável competência científica e cultural. Como se quisesse ensinar música sem saber o que é uma pauta.
É claro que a sociedade dá sinais contraditórios e a “inocente” Bruna devia andar confusa entre a promoção de uma sexualização, que “liberta” e facilita, segundo dizem, a entrada no estrelato, e os sentimentos e ideias que a envolvem, e que vigoram na sociedade. Uma sociedade que quer a “libertação sexual”, que interesses económicos promovem de todas as formas, por um lado, mas que, por outro, continua a viver do que pensam e sentem as pessoas comuns.
(...) É também revelador que o protagonista profissional Mário Nogueira venha defender a Bruna e falar sindicalmente de atentado aos seus direitos e liberdades. Será que não percebe que a questão não é sindical?
João Boavida , via De rerum natura
26 de maio de 2010
LC 7, 22-23
«Ide e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se a Boa Nova. E bem-aventurado aquele que em mim se não escandalizar.»
Ando a aprender a aceitar milagres. Feliz aquele que não se escandaliza com a gratuidade pouco democrática de Deus.
Ando a aprender a aceitar milagres. Feliz aquele que não se escandaliza com a gratuidade pouco democrática de Deus.
25 de maio de 2010
Ricardo Araújo Pereira e a questão de Deus
Agradeço aos meus alunos que hoje - muito pertinentemente - me trouxeram para aula excertos desta conferência do RAP na capela do Rato, no âmbito de uma apresentação oral sobre o existencialismo. Deixo aqui uma parte especialmente genial sobre o Eclesiastes ("vaidade, tudo é vaidade", que ele justamente interpreta como "em vão, tudo é em vão"),
Ricardo Araújo Pereira e a questão de Deus (2) from Pastoral da Cultura on Vimeo.
mas aconselho a todos a visualização da totalidade dos vídeos no site do secretariado da pastoral da cultura.
17 de maio de 2010
Muito bem
O Código Civil português passará a definir o casamento como “o contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida”.
Ele não podia vetar. Eu sempre disse que não podia vetar. Estava no programa eleitoral, caramba! Quem votou foi o povo português no dia das eleições. Qual referendo, qual carapuça! Nem a desculpa da inconstitucionalidade passou e o tribunal disse que sim, senhor, estava tudo em ordem. Por isso era só questão de avançar.
Parabéns a todos os que são englobados por esta lei e esperavam por ela. Que optem, se assim quiserem, pelo caminho maduro e sério do "casamento indissolúvel", não necessariamente "entre um homem e uma mulher", mas sim "entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida". E digam lá se isto não é bonito.
Chamem-me herética à vontade, que eu cá vou festejar.
Quando tudo corre bem
Tenho reflectido ultimamente sobre alguns mistérios do crescimento. É que eu sempre fui uma pessoa tão optimista, que sempre acolhi com surpresa e indignação os desaires da vida. Até que cheguei a uma fase complicada, que durou alguns anos, em que me senti submersa em frustrações múltiplas, e tive, por uma questão de sobrevivência, de aprender a conviver com elas e a reformular a minha visão do mundo e da vida por forma a incluí-las como parte integrante das coisas. É normal as coisas não correrem como queremos. Aceita-o, e ponto final. Ora, quando finalmente consolidei este grau de "maturidade", eis senão que... me começa a correr tudo bem. Extraordinário!
De facto, ando numa fase tão fantástica, com tantos "nós" finalmente desatados, tantas boas surpresas e tantas metas, tão longamente desejadas e agora surpreendentemente alcançadas.... que me sinto quase como se me tivessem tirado o tapete debaixo dos pés! Que parvoice! Mas realmente, gato escaldado de água fria tem medo. E quando a esmola é muita, o pobre desconfia. Se, por um lado, brinco com a situação e digo que, como estou em maré de sorte, tenho de ir jogar no euromilhões porque vou ganhar de certeza, por outro, guardo umas reservas de foguetes no meu coração para os atirar só quando tiver mesmo mesmo mesmo a certeza de que não estou a sonhar. E continuo a olhar de esguelha por cima do ombro, à cata de algum desaire, à cautela.
Será que é isto ser adulto? Deixar de conseguir aceitar as coisas boas como naturais?
A parte de ficar surpreendido com elas e, por isso mesmo, apreciá-las a dobrar, como algo que não se dá por garantido, é muito bom. Mas a dificuldade em olhar para o futuro (e, pelos visto, também para o presente) com aquela confiança boa e desarmada da juventude, não me parece uma vantagem.
Raios, há ainda imenso a fazer!
16 de maio de 2010
14 de maio de 2010
Reflexão de um ex-aluno meu sobre a necessidade de parar
Sim, fico babada e também é por isso que ponho isto aqui. Mas não só. Acredito mesmo que ter gente de 20 anos (e ateia!) a questionar as coisas desta maneira é um luxo. E o mundo de hoje, o tal de que ele fala, tem pouco destes luxos.
«(...) Parar é pecado no mundo em que vivemos. E parar é essencial a pensar, pensar só se consegue em silêncio e o silêncio é, por si, um momento de pausa. Não me refiro a alguém que se fecha sozinho num quarto escuro, embora esse seja um método válido. Falo sim da capacidade de olhar para dentro, de tentar aquilo que a Zara chamou de profundidade interior. Eu sinto falta disso, do silêncio.
Já repararam como as pessoas (e até as coisas) são barulhentas? Há no correr dos dias uma algazarra enorme! A tal ponto que se alguém pára ouve-se:
- Aquele é um incompetente, não sabe o que quer, está parado
e eu pergunto
- É mau não saber o que se quer?
e penso na imagem do filósofo que a (professora) Joana me deu na segunda aula do décimo ano: o filósofo é o homem que está no comboio e puxa a alavanca de emergência para pensar no motivo de estar em movimento
-É mau não saber o que se quer?
e ouço, por outras palavras,
-Olha que ninguém espera por ele!
e é verdade, ninguém espera por ele, ninguém espera pelos que perdem tempo a pensar no que querem: não são úteis, não são produtivos. Seguimos uma regra de produtividade sem lei (quão irónico não é isto...). Os gestores tomam opções de curto prazo que colocam em causa a saúde financeira da empresa, tudo porque os seus prémios são atribuídos consoante os resultados que apresentarem no fim do ano. As pessoas tomam opções de curto prazo porque os prémios são os de curto prazo. Tamanha miopia só pode ser perdoada a quem não quer ver e, hoje em dia, ver implica perder muito tempo.»
«(...) Parar é pecado no mundo em que vivemos. E parar é essencial a pensar, pensar só se consegue em silêncio e o silêncio é, por si, um momento de pausa. Não me refiro a alguém que se fecha sozinho num quarto escuro, embora esse seja um método válido. Falo sim da capacidade de olhar para dentro, de tentar aquilo que a Zara chamou de profundidade interior. Eu sinto falta disso, do silêncio.
Já repararam como as pessoas (e até as coisas) são barulhentas? Há no correr dos dias uma algazarra enorme! A tal ponto que se alguém pára ouve-se:
- Aquele é um incompetente, não sabe o que quer, está parado
e eu pergunto
- É mau não saber o que se quer?
e penso na imagem do filósofo que a (professora) Joana me deu na segunda aula do décimo ano: o filósofo é o homem que está no comboio e puxa a alavanca de emergência para pensar no motivo de estar em movimento
-É mau não saber o que se quer?
e ouço, por outras palavras,
-Olha que ninguém espera por ele!
e é verdade, ninguém espera por ele, ninguém espera pelos que perdem tempo a pensar no que querem: não são úteis, não são produtivos. Seguimos uma regra de produtividade sem lei (quão irónico não é isto...). Os gestores tomam opções de curto prazo que colocam em causa a saúde financeira da empresa, tudo porque os seus prémios são atribuídos consoante os resultados que apresentarem no fim do ano. As pessoas tomam opções de curto prazo porque os prémios são os de curto prazo. Tamanha miopia só pode ser perdoada a quem não quer ver e, hoje em dia, ver implica perder muito tempo.»
(texto completo no blog do Tomaz, A textura das palavras)
13 de maio de 2010
Emigração ética?
Não sei se concordo com a análise, mas este texto da Clara Ferreira Alvez é importante para nos fazer pensar.
«Os homens europeus descem sobre Marrocos com a missão de recrutar mulheres.
Nas cidades, vilas e aldeias é afixado o convite e as mulheres apresentam-se no local da selecção.
Inscrevem-se, são chamadas e inspeccionadas como cavalos ou gado nas feiras. Peso, altura, medidas, dentes e cabelo, e qualidades genéricas como força, balanço, resistência. São escolhidas a dedo, porque são muitas concorrentes para poucas vagas. Mais ou menos cinco mil são apuradas em vinte e cinco mil. A selecção é impiedosa e enquanto as escolhidas respiram de alívio, as recusadas choram e arrepelam-se e queixam-se da vida. Uma foi recusada porque era muito alta e muito larga.
São todas jovens, com menos de 40 anos e com filhos pequenos. Se tiverem mais de 50 anos são
demasiado velhas e se não tiverem filhos são demasiado perigosas. As mulheres escolhidas são
embarcadas e descem por sua vez sobre o Sul de Espanha, para a apanha de morangos. É uma
actividade pesada, muitas horas de labuta para um salário diário de 35 euros. As mulheres têm casa e comida, e trabalham de sol a sol. É assim durante meses, seis meses máximo, ao abrigo do que a Europa farta e saciada que vimos reunida em Lisboa chama Programa de Trabalhadores Convidados. São convidadas apenas as mulheres novas com filhos pequenos, porque essas, por causa dos filhos, não fugirão nem tentarão ficar na Europa. As estufas de morangos de Huelva e Almería, em Espanha, escolheram-nas porque elas são prisioneiras e reféns da família que deixaram para trás. Na Espanha socialista, este programa de recrutamento tão imaginativo, que faz lembrar as pesagens e apreciações a olho dos atributos físicos dos escravos africanos no tempo da escravatura, olhos, cabelos, dentes, unhas, toca a trabalhar, quem dá mais, é considerado pioneiro e chamam-lhe programa de "emigração ética".
Nas cidades, vilas e aldeias é afixado o convite e as mulheres apresentam-se no local da selecção.
Inscrevem-se, são chamadas e inspeccionadas como cavalos ou gado nas feiras. Peso, altura, medidas, dentes e cabelo, e qualidades genéricas como força, balanço, resistência. São escolhidas a dedo, porque são muitas concorrentes para poucas vagas. Mais ou menos cinco mil são apuradas em vinte e cinco mil. A selecção é impiedosa e enquanto as escolhidas respiram de alívio, as recusadas choram e arrepelam-se e queixam-se da vida. Uma foi recusada porque era muito alta e muito larga.
São todas jovens, com menos de 40 anos e com filhos pequenos. Se tiverem mais de 50 anos são
demasiado velhas e se não tiverem filhos são demasiado perigosas. As mulheres escolhidas são
embarcadas e descem por sua vez sobre o Sul de Espanha, para a apanha de morangos. É uma
actividade pesada, muitas horas de labuta para um salário diário de 35 euros. As mulheres têm casa e comida, e trabalham de sol a sol. É assim durante meses, seis meses máximo, ao abrigo do que a Europa farta e saciada que vimos reunida em Lisboa chama Programa de Trabalhadores Convidados. São convidadas apenas as mulheres novas com filhos pequenos, porque essas, por causa dos filhos, não fugirão nem tentarão ficar na Europa. As estufas de morangos de Huelva e Almería, em Espanha, escolheram-nas porque elas são prisioneiras e reféns da família que deixaram para trás. Na Espanha socialista, este programa de recrutamento tão imaginativo, que faz lembrar as pesagens e apreciações a olho dos atributos físicos dos escravos africanos no tempo da escravatura, olhos, cabelos, dentes, unhas, toca a trabalhar, quem dá mais, é considerado pioneiro e chamam-lhe programa de "emigração ética".
(...) Os homens são os empregadores. Dantes, os homens eram contratados para este trabalho. Eram tão poucos os que regressavam a África e tantos os que ficavam sem papéis na Europa que alguém se lembrou deste truque de recrutar mulheres para a apanha do morango. Com menos de 40 anos e filhos pequenos.
(...) Para os marroquinos, árabes ou berberes, a selecção e a separação são ofensivas, e engolem a raiva em silêncio. Da Europa, e de Espanha, nem bom vento nem bom casamento. A separação faz com que muitas mulheres encontrem no regresso uma rival nos amores do marido.
(...) Que esta história se passe no século XXI e que achemos isto normal, nós europeus, é que parece pouco saudável. A Europa, ou os burocratas europeus que vimos nos Jerónimos tratados como animais de luxo,com os seus carrões de vidros fumados, os seus motoristas, as suas secretárias, os seus conselheiros e assessores, as suas legiões de servos, mais os banquetes e concertos, interlúdios e viagens, cartões decrédito e milhas de passageiros frequentes, perdeu, perderam, a vergonha e a ética. Quem trata assim as mulheres dos outros jamais trataria assim as suas.
(...) Damos às mulheres "uma oportunidade", dizem eles. E quem se preocupa com os filhos?Gostariam os europeus de separar os filhos deles das mães durante seis meses? Recrutariam os europeus mães dinamarquesas ou suecas, alemãs ou inglesas, portuguesas ou espanholas, para irem durante seis meses apanhar morango? Não.»
12 de maio de 2010
Um encontro centrado no diálogo e na beleza
Tive o privilégio de estar presente hoje no encontro do Papa no CCB, com representantes do mundo da cultura. Foi um momento bonito de diálogo, e devo dizer que estou a gostar da humildade do Papa nesta visita, em que se coloca numa posição de abertura, numa atitude mais acolhedora da diversidade que enriquece o mundo actual e mais capaz de assumir as culpas da Igreja (nomadamente quanto ao escândalo recente da pedofilia), sem cair na armadilha do auto-vitimismo. (aliás, aconselho o recente artigo do António Marujo sobre isto)
"Há toda uma aprendizagem a fazer quanto à forma de a Igreja estar no mundo (...) A convivência da Igreja, na sua adesão firme ao carácter perene da verdade, com o respeito por outras «verdades» ou com a verdade dos outros é uma aprendizagem que a própria Igreja está a fazer. Nesse respeito dialogante, podem abrir-se novas portas para a comunicação da verdade. (...) De facto, o diálogo sem ambiguidades e respeitoso das partes nele envolvidas é hoje uma prioridade no mundo, à qual a Igreja não se subtrai.
(...) A Igreja sente como sua missão prioritária, na cultura actual, manter desperta a busca da verdade e, consequentemente, de Deus; levar as pessoas a olharem para além das coisas penúltimas e porem-se à procura das últimas. Convido-vos a aprofundar o conhecimento de Deus tal como Ele Se revelou em Jesus Cristo para a nossa total realização. Fazei coisas belas, mas sobretudo tornai as vossas vidas lugares de beleza."
Aqui estão comentários de alguns dos presentes.
10 de maio de 2010
6 de maio de 2010
Feira do livro
Ontem aprendi duas coisas:
1) que chegar aos 120 euros em livros é fácil demais
1) que chegar aos 120 euros em livros é fácil demais
2) que graças ao projecto do corredor verde do Ribeiro Telles, que depois de 30 anos da sua concepção foi finalmente concretizado pelo Sá Fernandes, posso ir a pé (eventualmente a correr, com a prática) da minha casa (perto do Marquês de Pombal) a Monsanto, sempre em jardins ou pistas cicláveis. Um espectáculo!
3 de maio de 2010
1 de maio de 2010
Sobre o PEC
Para percebermos melhor os desafios e riscos do PEC, eis o texto que oportunamente preparou o Gruto de Trabalho Economia e Sociedade, da CNJP. A ler com atenção redobrada.
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