17 de maio de 2010

Muito bem

Ele não podia vetar. Eu sempre disse que não podia vetar. Estava no programa eleitoral, caramba! Quem votou foi o povo português no dia das eleições. Qual referendo, qual carapuça! Nem a desculpa da inconstitucionalidade passou e o tribunal disse que sim, senhor, estava tudo em ordem. Por isso era só questão de avançar.
Parabéns a todos os que são englobados por esta lei e esperavam por ela. Que optem, se assim quiserem, pelo caminho maduro e sério do "casamento indissolúvel", não necessariamente "entre um homem e uma mulher", mas sim "entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida". E digam lá se isto não é bonito.
Chamem-me herética à vontade, que eu cá vou festejar.

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