O fim da Pobreza e da Miséria:
uma exigência ética, moral e social mais que justa, imprescindível
uma exigência ética, moral e social mais que justa, imprescindível
Que ninguém tenha qualquer dúvida: sem a erradicação da pobreza e da miséria no Mundo, e em Portugal, ou pelo menos uma demonstração inequívoca duma vontade política determinada em se avançar decisivamente nesse sentido, a sociedade humana caminhará inelutavelmente para a violência e a insegurança extremadas.
Não se trata de futurologia ou premonição mas apenas de um diagnóstico social que receio estar certo. Já o disse e escrevi repetidamente: se não acabarmos com essa grande vergonha mundial, mas também nacional, seremos todos responsáveis pelo advir funesto de graves problemas, cujos sinais já são mais que visíveis: o que se passou recentemente na fronteira de Marrocos com os territórios espanhóis do norte de África (que foram nossos), é apenas só mais um sinal anunciador do que será impossível evitar num futuro próximo.
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Nada poderá impedir que os famintos se atirem contra as barreiras de arame farpado, de minas ou de metralhadoras que supostamente defendem a nossa fortaleza evitando que eles se sentem à nossa mesa, farta de proteccionismo, de subsídios agrícolas que aniquilam povos esquecidos e nos enfermam numa obscena e mortal obesidade. Os famintos encontrarão, como sempre encontraram na História da Humanidade, líderes para os guiarem nessa caminhada de sofrimento mas sem escapatória. Não tenhamos ilusões: tal como no passado, nada poderá impedir a caminhada, o êxodo, de milhões e milhões de pessoas para uma visão do Eldorado que eles fazem do nosso mundo, quando comparado com o seu miserável quotidiano.
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O tempo das palavras terminou. Eis chegado o momento das grandes opções e da acção. Pretendo, com a AMI, com todos vós, filhos do mesmo e único Deus, contribuir com uma microgota para a necessária mudança da nossa Humanidade. Acabar com a Pobreza e a Miséria, também entre nós, é imperioso, é inalienável: é simplesmente uma questão de inteligência, de humanismo. Só assim poderemos continuar em Democracia, em Paz e em Segurança. TEM QUE SER e, como digo aos meus filhos e a mim próprio, O QUE TEM DE SER TEM MUITA FORÇA. TEM MESMO QUE SER. Desculpem-me a veemência.
Fernando de La Vieter Nobre Presidente e Fundador da Fundação AMI
In AMI Notícias
Fernando de La Vieter Nobre Presidente e Fundador da Fundação AMI
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